16 de agosto de 2017

[Resenha] Nossos dias infinitos, de Claire Fuller

Nossos dias infinitos
Todos os pais mentem. Mas algumas mentiras são maiores do que outras...

Autora: Claire Fuller
Editora: Morro Branco
Páginas: 330
Classificação:

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Sinopse: Datas só nos fazem perceber quão finitos nossos dias são, quão mais perto da morte ficamos a cada dia que passa. De agora em diante, Punzel, vamos viver seguindo o sol e as estações. Ele me pegou no colo e me girou, rindo. Nossos dias serão infinitos. Com aquela última marca, o tempo parou para nós em 20 de agosto de 1976.
Peggy tinha oito anos quando seu pai a levou para viver em uma remota cabana no meio de uma floresta europeia. Lá ele lhe disse que sua mãe e todas as outras pessoas do mundo morreram.Agora eles precisam viver da terra e sobreviver ao rigoroso inverno.
Mas até quando a pequena Peggy vai acreditar na história de seu pai? Até quando você pode ficar são, quando o mundo está perdido? O que acontece quando você para de crer em tudo?

Uma mãe pianista, um pai meio perturbado, e uma filha. Peggy tem oito anos quando seu pai a leva para viver em uma remota cabana no meio da floresta O die Hütte, lá ele lhe diz que sua mãe e todas as pessoas do mundo morreram.
Eles precisam viver da terra e sobreviver ao rigoroso inverno. Peggy não tem idéia do que o pai lhe contou possa ser real ou fantasia. 
Nove anos se passaram, muitos invernos, fome, medo, frio, loucuras e... Reuben. Reuben? O nome entalhado embaixo do fogão, será real? 

"O ritmo de nossos dias me protegia, confortava e acalmava. Entrei nele sem pensar, fazer a vida que tínhamos -  em uma cabana isolada em um pedaço de terra, em meio a um mundo que havia sido devastado, como se um pano úmido tivesse apagado tudo num quadro-negro - tornar-se minha normalidade inquestionável." 

Peggy está novamente em casa, descobre que tem um irmão que nunca viu, ela não se lembra de muita coisa. O que ela lembra para muitos, fica entre a realidade e a imaginação.
Qual realidade acreditar? Ver que tudo não passou de ilusão, ou acreditar nessa possível realidade? 
Fuller deixa por nossa conta no que acreditar, se Peggy inventou a maior parte de sua experiência, ou não. De qualquer forma é perturbador tudo que ela enfrentou, e pode até ter inventado coisas para suavizar tudo.
O final é intenso e chega a ser perturbador diante das possibilidades que a autora leva o leitor a imaginar.

Recomendo, o começo é um pouco cansativo, mas conforme as peças vão se encaixando, o livro se torna viciante!



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